Segundo o secretário-chefe de Gabinete,
Alcides Mamizuka.
Graves problemas
foram herdados de administrações anteriores. Por exemplo, a descoberta nesta
gestão, de 30 mil edificações sem lançamento de IPTU há períodos que chegam a
cinco anos. Também era escandalosa a falta de empenho na cobrança de ISS de
bancos, que vinha rendendo uma ninharia de 3 milhões por mês, quando se
certificaram em Brasília que esse montante deveria girar em torno de 30, 40
milhões.
Estimando que essas
fugas de receita somariam 4 bilhões perdidos, ou, sem outras palavras,
benefícios não concedidos, o secretario reforçou, que graças a ações decisivas
nesses pontos podres das finanças públicas municipais, a Administração
conseguirá reativar com êxito o OP em toda cidade.
Em dívidas o montante
acumulado superava 300 milhões. Além disso, cerca de 100 milhões em recursos
enviados pelo governo federal envolviam obras paralisadas por variados motivos,
mas a maioria delas por problemas em projetos e cujos contratos demandavam
aditivos que só podem ser firmados com autorização do governo federal.
Como exemplos, o
secretário apontou o Pronto Socorro Metropolitano e o Centro Esportivo de Alto
Rendimento (CEAR). O primeiro, uma obra de 7 milhões na qual, no início da
construção foi constatada a falta de projeto hidráulico e elétrico. Já o Cear,
obra de 17 milhões, possuía projeto com a fundação totalmente em desacordo.
Outro problema que
vem sendo enfrentado pela atual Administração é a perda de receita porque
durante anos a cobrança de impostos foi praticamente ignorada. Para tentar
reverter isso, criou-se a Secretaria Municipal de Receita.
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