De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Valdir Terrazan, com as máquinas novas a Secretaria suprirá com mais eficiência a necessidade da cidade como um todo. “Já para o início da semana que vem as novas máquinas começam a trabalhar na remoção do entulho clandestino, na operação intitulada bota-fora”, revelou. Entre os locais que serão beneficiados com o serviço estão o Jardim Guanabara, nas proximidades da Estação Mogiana, o Jardim São José, Cidade Singer e o distrito de Barão Geraldo.
Cada máquina saiu pelo valor de R$ 165.280,00. São equipamentos novos, na cor amarela, modelo 2012/2013, de tração 4x4, cabine aberta. De acordo com o diretor do Departamento de Ações Integradas (DAI), Henrique César Belinelli, “nesta semana serão instalados os rastreadores para que no início da semana que vem as máquinas comecem a trabalhar”, explicou.
Operação de crédito
A aquisição foi possível graças a uma operação de crédito firmada entre a Prefeitura e o Banco do Brasil, no final do mês agosto, que recuperou a capacidade de financiamento da Administração. A operação já possibilitou a compra de nove caminhões basculantes entregues no início de outubro que, junto com as novas máquinas, ajudam em diversos serviços realizados pela Secretaria na manutenção da cidade, como no desassoreamento do Córrego Serafim (Piscinão), localizado entre as avenidas Orosimbo Maia e José de Souza Campos (Norte-Sul).
A operação de crédito que possibilitou a compra dos nove caminhões e seis retroescavadeiras foi firmada no mês de agosto entre o Banco do Brasil e a Prefeitura de Campinas, com recursos do FINAME (Financiamento para produção e aquisição de máquinas e equipamentos).
A Administração Municipal não participava de uma operação como esta há 14 anos. De acordo com o secretário de Finanças, Gilton Pacheco de Lacerda, a última captação de recursos feita pela Prefeitura foi em 1998, por meio de operações de Antecipação de Receita Orçamentária (ARO).
Ainda segundo Lacerda, a política adotada este ano para colocar em dia as contas da Prefeitura foi fator decisivo para que a Administração recuperasse essa possibilidade de linha de crédito. “Com o histórico de inadimplência, a Prefeitura não conseguia linhas e crédito e por isso passou a realizar seus investimentos com recursos originários de convênios junto aos governos Estadual e Federal. Além disso, os “restos a pagar” eram elevados durante os últimos exercícios”, explicou.
Entre as medidas adotadas, o secretário citou o pagamento rigorosamente em dia das faturas de 2012; pagamento dos Restos a Pagar; decreto de contingenciamento de 15% do Orçamento aprovado em 2011; apuração dos pagamentos com atraso, que tenham gerado multas e juros e projeto de Lei Orçamentária Anual mais austero e realista.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário